Pais, já há decisões relativas ao recomeço das aulas.
Esta quinta-feira, dia 9 o Governo transmitiu para o país inteiro as suas decisões relativas ao começo do 3º período escolar.
Uma decisão bastante aguardada por todos os pais dos cerca de 2 milhões de alunos em Portugal. A comunicação foi feita numa transmissão em direto para os vários canais de notícias, em que António Costa passou a enumerar as decisões e mudanças a meio desta pandemia.
São elas:
ALUNOS ATÉ AO 10º ANO
- Os alunos até ao 10º ano não vão voltar à escola para terminar o 3º período escolar. Todos os alunos até este ano de escolaridade, vão ter aulas pela televisão - a tele-escola - através do canal RTP Memória. A data do começo destas aulas,será a 14 de Abril e terão duração até ao final deste ano letivo.
- Os conteúdos serão emitidos entre as 9h e as 17:50h, de segunda a sexta-feira, e as aulas terão uma duração de 30 minutos. A parte da manhã contará com aulas para o primeiro (1º ao 4º ano) e segundo (5º e 6º ano) ciclos, ficando a parte da tarde reservada para os mais graúdos (alunos do terceiro ciclo, do 7º ao 9º ano).
- O Ministério da Educação em parceria com "alguns estabelecimentos de ensino e docentes, são quem vai criar os conteúdos pedagógicos.
- Estes conteúdos são um complemento ao trabalho dos professores, que o continuarão a desenvolver com os seus alunos com o recurso a instrumentos de ensino à distância, assim como o fizeram antes do período da pausa referente à Páscoa. As aulas serão dadas de forma a que os alunos avancem na matéria, que concerteza será aquela que estava destinada a ser dada nas aulas presenciais, num rotina normal das escolas, ou seja, a aprendizagem é para prosseguir.
- As aulas à distância são obrigatórias, mesmo sendo virtuais. Se o aluno faltar, poderá mesmo chumbar por faltas ou ser considerado abandono escolar. O 3º período é para cumprir e as avaliações serão feitas à distância.
- Os pais que estão em casa a dar apoio a filhos menores de 12 anos, continuam a usufruir do Regime Especial de Apoio às Famílias. O apoio mantêm-se.
- Conheça agora o Calendário de aulas. Cada aula terá uma turma de dois anos de escolaridade ( que vão partilhar a mesma matéria) à exceção do 9º ano. Ou seja, o 1º ano partilhará matéria com o 2º ano, o 3º com o 4º ano, o 5º com o 6º ano e o 7º com o 8º ano. Veja abaixo a grelha de aulas do #EstudoEmCasa a partir do dia 20:
PRÉ-ESCOLAR
- Os alunos da pré-escola só voltarão à escola quando forem levantadas as regras de distanciamento. E não há garantias de quando isso poderá ser.
- A aprendizagem destes alunos não poderá ser garantida à distância, no entanto o governo referiu que a RTP 2 vai emitir programas com um conjunto de apoios para este grau de ensino. Nota: os pais terão de estar atentos a mais alguma informação. Assim, que nós aqui na GLAMM soubermos, deixamos uma alerta.
ALUNOS DO 11º E 12º ANOS
Os alunos destes anos poderão vir a ter aulas presenciais.
A decisão poderá ser tomada nas próximas semanas, mas tudo dependerá da evolução do surto.
- Os alunos do 11º e 12º poderão vir a ter aulas presenciais, se a evolução do surto assim o possibilitar.
- As aulas serão apenas para as disciplinas em que seja necessário fazer exames nacionais e de acesso ao ensino superior. Apenas e só para essas. Por exemplo, se for fazer exame a Biologia e Matemática, o aluno poderá vir a ter aulas apenas para duas disciplinas.
- As aulas podem estender-se até 26 de Junho, isto aplica~se ao público e ao privado.
- Um aluno que tenha um exame que não conta para a entrada na universidade, não vai ter de o fazer, nem assistir ás aulas presenciais de preparação - caso estas venham mesmo a existir. Nestas disciplinas ficará com a nota que o professor lhe der, sem exame.
- ATENÇÃO- A época de exames muda: a primeira fase é entre 6 e 23 de Julho e a segunda fase, entre 1 e 7 de Setembro.
- Caso a evolução do surto possibilitar o reinicio destas das, elas poderão ter inicio em Maio, mas António Costa garantiu na conferência de imprensa, que "o Governo não tomará a decisão de iniciar as aulas presenciais sem condições de segurança".
- O Primeiro-Ministro António Costa deu a data 4 de Maio, como data limite para os alunos do secundário regressarem às escolas (lembro: caso a evolução do surto o possibilitar). No entanto, António Costa preferiu falar que existe um Plano A e Plano B assumindo que o ensino poderá ser feito à distância até ao fim do ano "se a pandemia assim o exigir".
- Caso as aulas presenciais venham a realizar-se, serão implementadas regras, como a obrigatoriedade do uso de máscara pelos alunos, quer pelos professores, trabalhadores não docentes e qualquer pessoa que entre na escola. O pessoal não necessário será dispensado de se apresentar ao serviço. As máscaras serão dadas pelo Ministério da Educação. O distanciamento obrigatório, vai passar por dividir turmas, causando a ocupação de todas as salas das escolas e caso seja necessário, recorrer às escolas do básico. Mas segundo, o governo, há espaço suficiente, pois em vez de estar a ser lecionadas 75, passam apenas a decorrer 22 disciplinas, as dos exames.
- Caso o aluno não queira assistir às aulas presenciais, não tem falta de presença. Todas as faltas dos alunos são consideradas justificadas sem necessidade de qualquer requerimento ou atestado. No entanto, Filinto Lima (Presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas) alerta que mesmo que não sejam prejudicados com a falta, os estudantes estarão a perder matéria, devendo, para isso, ser pensada uma forma alternativa de lhes fazer chegar o conteúdo dado nas aulas presenciais.
- Nos exames nacionais pode acontecer, que o governo venha a requisitar espaços maiores, como pavilhões, para que os alunos façam os exames de forma segura em termos de contágio.
- Em todos os casos, e para todos os anos de escolaridade, devido a uma época excepcional (causada por este surto) que causou uma revolução na maneira de dar aulas, o primeiro-ministro disse que, os anos seguintes, serão de "esforço acrescido de recuperação das aprendizagens". A fim, de que os alunos não fiquem prejudicados na aprendizagem de todas as matérias e conteúdos para o seu percurso escolar.
EXTRA EXTRA
Os alunos arriscam-se a ir para a escola, a meio duma pandemia...O Governo tem na ideia uma série de regras para o efeito, e a máscara será obrigatória...Mas acham que num ambiente fechado, mesmo com máscara, estando vários alunos, ter de tocar em superfícies (mesmo que sejam limpas e desinfetadas de hora a hora) etc e etc isso será seguro?? Penso e sou da opinião que deve-se rever essa solução, se vier mesmo a ser implementada.
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