Os empresários da indústria têxtil decidiram unir esforços para combater a escassez de máscaras e fatos de proteção, uma ajuda ao combate ao novo vírus. Depois da confeção para os próprios funcionários, e refletindo como podiam ajudar a meio desta pandemia, decidiram seguir os passos da China, onde várias fábricas de roupas passaram a produzir máscaras de proteção - que escasseiam em vários lugares.
Quando a empresa francesa Tissages de Charlieu pratilhou nas suas redes sociais a sua intenção de produzir máscaras laváveis à escala industrial, outras pessoas ligadas à indústria de moda reagiram, inclusive o presidente da União Francesa das Indústrias da Moda e Vestuário, Marc Prabal, que logo propõs a produção dessas máscaras aos seus colegas.
A Tissages de Charlieu, situada em Loire, na França desenvolveu um protótipo que precisou da aprovação da Diretoria Geral de Armamentos de França. Esta fábrica disse ter capacidade para produzir entre 30 000 a 50 000 máscaras por dia.
A mesma ideia teve a empresa francesa Tuffery, especialista em jeans, que produziu numa só tarde 100 máscaras gratuitas para as equipas locais de enfermagem e equipas responsáveis de pessoas prioritárias.
Ainda em França, empresas de fabrico máscaras para profissionais de saúde também já estão em plena atividade, como estão outras a surgir e a implementar a mesma ideia nas suas indústrias e ateliers.
Em Itália, um fabricante de gravatas da Calábria, decidiu usar restos dos seus tecidos para produzir máscaras e vender, para arrecadar fundos para a compra de equipamentos médicos para a região. O grupo de moda Miroglio também organizou-se para que metade da sua produção fosse para o fabrico de máscaras laváveis e atingir as 600 000 em duas semanas.
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